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Rodrigo Flores
Um Pouco de Poeta, Um pouco de Escritor, Um Pouco de Critico, Um Pouco de Analfabeto...
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sábado, 29 de março de 2008

Poema

Velha Figueira

Figueira velha figueira
Criada sempre ao relento
Suportando chuva e vento
Com teu tronco carcomido
Pelos anos que passaram

Hoje é tudo que resta da estância do meu avô.
Hoje te vejo figueiraLá no alto da colina
Serviu de abrigo a uma china
No seu enrolar da vida
Tão solitária e querida
Criada com tanta graça
E o viajante que passa
Na sua sombra abrigou

Figueira antepassada
Na beira de um regato
Cresceu lá fora do mato
Numa restinga esquecida
Com seus frutos e sua sombra
As aves dá nova vida

Hoje te vejo figueira
Simbolizando o passado
Me criei sempre ao teu lado
Brincando na tua sombra
És Forte e altaneiraCom a tempestade não tomba.

Obs: Poesia escrita Por meu avô um homem como poucos...
Saudades Vozinho...

1 comentários:

Anonymous disse...

Poesia delicada. Soa bonito nos meus ouvidos! parabéns. (só um pouquinho moótona) Apesar de...